Último dia no Rio de Janeiro

Hoje o dia foi muito especial. Pela manhã, começamos um pouco mais tarde nosso passeio, curtindo um pouco mais o descanso no hotel. Às 11 horas fomos a pé até o bondinho que nos levou a Santa Teresa. O Bairro Santa Tereza fica no caminho que leva ao Corcovado. A subida é lenta, com muitas paradas. Muitos turistas pagam a passagem para dar uma volta, como nós, mas os moradores pulam do lado de fora e pegam carona. Passamos sobre os famosos arcos da Lapa. Na volta fomos almoçar num restaurante no bairro do Catete. À tarde começou com um passeio ao Jardim Botânico. Hoje nossa guia foi a Ivanoska, pois o Fábio já foi a Petrópolis e nos espera por lá.“Eu gostei de andar pelo Jardim Botânico, com aquele ar puro e tantas espécies de árvores que nunca vimos. Adorei as vitória-régias, o Pau Brasil Mulato, os pés com enormes jacas, o recanto japonês que tem uns arcos cobertos de heras o chafariz central e as lindas e enormes palmeiras imperiais.” disse a Angélica.Mas a ansiedade mesmo do dia era para botar os pés na famosa praia de Copacabana. Sabe aquela famosa citação do escritor Eduardo Galeano que conta que o menino extasiado diante da vista do mar pela primeira vez, chama o pai e diz: “pai, me ajuda a olhar o mar”. Foi assim que percebemos. Faltavam olhos para tanta caber tanta beleza. Todos se jogaram na água, inclusive de roupa e tudo, embora inicialmente combinado era molhar só os pés, devido à agitação costumeira do mar. Missão quase impossível foi fazê-los sair de lá. Vários de nossos passageiros viram o mar pela primeira vez e ficaram encantados como a Raquel:“Até fiquei sem fôlego ao ver o mar. Lembrei do meu pai e da minha mãe que nunca viram e eu estou aqui.” RaquelCopacabana é famosa pelas comemorações de virada de ano, onde há queima de fogos. Só ali moram quase tantos habitantes como o total da população do Rio Grande do Sul.Depois da festa na água, na feirinha que fica no calçadão e lembraram de comprar lembranças, especialmente para os pais e para si, é claro. Pais, aguardem os mimos. Nessa feirinha foi interessante observar a maneira independente de fazer as melhores escolhas. Sempre algo que chama a atenção é a língua, as gírias. No caminho de volta, mais um restaurante. Depois para completar voltamos ao hotel de metrô. O acesso à piscina já estava fechado, mas a Ivanoska, que já tem o seu fã clube, intercedeu por eles e resolveram abrir. A diversão continuou. Depois cada um foi dormir, com as malas prontas, pois cedinho partiremos para Petrópolis. E lá está outro de nossos grandes objetivos da viagem: o encontro com a “Encantada” do Santos Dumont.“Estou ansiosa para conhecer de perto a casa de Santos Dumont” me disse a Luana!Em breve estaremos lá!
ps: como vocês podem ver aí no horário do post já é bem tarde, e eu preciso descansar antes de seguir viagem. Os vídeos que estou finalizando serão postados mais tarde! Espero que compreendam!